quinta-feira, 17 de julho de 2008

Comentando sobre o mistério da franboesa.

Ai gente, desculpe a minha ausência, mas estes dias estou fazendo reforma em casa e fico as vezes sem tempo nem de olhar pro computador, mas... voltei...

Semana passada, num simples jantar com meu namorado, fiz uma descoberta que marcou profundamente minha vida. Trata-se da solução para uma antiga dúvida minha.

Bom.

Antes de escolhermos o prato principal, resolvi pedir um suco. Perguntei quais eram as opções disponíveis, em vez de pedir logo o suco de morango que eu queria (eu sempre tomo ou Coca ou suco de morango, mas adoro saber que sucos o restaurante tem). Para meu desgosto, NÃO tinha meu amado suco de morango, mas o garçom me propôs suco de framboesa, que era tão vermelho quanto o suco de morango que eu queria, e aceitei.

(Ignore o fato de um lugar não ter suco de morango, mas ter de framboesa, e continuemos).

Pedi e comentei com meu namorado que eu nunca acreditei que framboesas existissem. Que já tomei suco de framboesa, calda de framboesa, sorvete de framboesa e iogurtes e tal de frutas vermelhas com framboesa no meio, mas eu nunca, nunca tinha VISTO uma framboesa na minha frente, assim como já vi, digamos, morangos. Mesmo no supermercado: tem toda uma gama de alimentos feitos com framboesa, e até framboesa congelada ou em polpa para sucos, mas framboesa-framboeeeesa, não. Por isso, sempre considerei framboesa uma coisa meio fake, tipo um Chester do mundo das frutas.

Bom. Mas eis que meu namorado resolveu chamar o garçom e pimba: pediu que ele trouxesse algumas framboesas da cozinha.

Estava lançado o desafio.

Aguardei alguns minutos ansiosamente.

De repente, chega o garçom com um potinho na mão: era a framboesa.

Olhei para a framboesa, ela olhou para mim, e o meu namorado e o garçom olharam para mim, esperando minha reação.

Eu: Ah.

Descobri, nesse dia, que algumas soluções de dúvidas não têm o desfecho que merecem. Não sei se eu estava preparado para ver uma framboesa, sinceramente. Essa dúvida me acompanhava há tantos anos. Éramos amigos, eu e a dúvida. E, agora, eu virei uma pessoa que acredita em framboesas.

Aprendi que mais vale uma framboesa na minha cabeça do que duas com o garçom.

Ainda bem que eu continuo não acreditando naquela fruta da propaganda da Amarula, a “Marula”.

Beijos, amanhã tem mais.

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