segunda-feira, 30 de junho de 2008

Comentando sobre metades (ou: sobre como as pessoas criticam o macarrão alheio em vez de olharem para seu próprio bombom)

Alguns minutos atrás, me bateu aquela fominha. Abri o armário da cozinha, para pegar biscoitos, maaas qual não foi a minha surpresa ao ver pacotes de Miojo. Fazia meses, talvez ANOS que eu não comia Miojo. Fervi a água e joguei, todo emocionado, meio Miojo lá dentro.

MEIO Miojo. Esse foi todo o problema.

Angelo, um amigo meu, presenciou a cena, ficou chocado por eu ter cortado ao meio um, digamos, retângulo de Miojo. Disse que Miojo não se parte e tal, e perguntou como eu ia fazer com o tempero. Claro, meio pacotinho de tempero, né? Enfim. Eu até entenderia o estranhamento dele, já que a idéia do fabricante deve ser mesmo que a pessoa faça o pacote inteiro, mas o ponto é: Angelo é a única pessoa que eu conheço que come meio Sonho de Valsa.

MEIO Sonho de Valsa.

Aí ele embrulha a metade restante e, quando dá vontade, come.

Ele me disse, claro, que não é nada estranho comer meio Sonho de Valsa. E eu disse que colocaria a polêmica aqui. Apostamos Sonhos de Valsa e Miojos. Votem na metade mais estranha das duas, por favor!

Beijos, amanhã tem mais.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Comentando sobre tempos de escola e redação

Quando eu estava na escola, adorava o dia de redação. A professora escrevia um tema no quadro, eu olhava para a janela, me concentrava até ter uma idéia e escrevia.

Às vezes, o tema era algo do tipo “Amizade”. Outras vezes, era do tipo “A desigualdade no Brasil”. Tinha também o tema livre. Eu adorava alguns temas e detestava outros, mas agora, pensando, vejo que, por pior que fosse o tema, sempre dava para fazer uma redação pelo menos mediana com ele.

Bom.

Ontem, me deu vontade de escrever uma redação.

Enquanto eu escutava minha mãe comentar sobre uma reforma, eu viajei, pensando há quanto tempo não escrevia uma redação. A janela. O relógio. A expectativa.

Aí, como base no que minha mãe falava, eu escrevi uma redação com o seguinte assunto.

“A concepção logística do número natural”.

Escrevi, escrevi, matei a saudade de escrever e pronto, terminei, mas vou logo avisando: nenhuma redação com esse título pode sair muito boa.


Qualquer dia desses eu mostro ela aqui.

Beijocas, até amanhã.

domingo, 22 de junho de 2008

Comentando sobre meu IPHONE

Já levo uma semana com o iPhone e aqui vão as minhas notas sobre ele.

Os invejosos do costume vão ficar felizes de saber que tem falhas.
Vale aquilo que custa? Sem dúvida.

**Compra**
Depois da Tourne pela Bahia com As Solteironas, encomendei a um amigo que traz de fora (Berg).

**Abertura da caixa**
A embalagem do iPhone é pequena e compacta. Quem já desembalou outro produto da Apple vai apreciar a mesma atenção ao detalhe com que vem tudo arrumado.
Na caixa, além do habitual par de autocolantes e do manual minimalista, há também- um pano em microfibra para limpar o ecran- uma dock- um cabo USB igual ao do iPod- um mini carregador com uma porta USB para recargas longe do computador- auscultadores/mãos livres
O carregador trazia a ficha norte-americana. Felizmente é universal (110-220V) e usa o mesmo sistema das fichas restantes carregadores da Apple.

**Ativação + Desbloqueio**
Veio desbloqueado e pronto para usar, veio com um chip da AT&T (TurboSIM), mas claro, já coloquei o meu da Oi.


**Hardware**
O telefone é bastante sólido e aparenta ter uma boa qualidade de construção. Não há folgas ou plásticos manhosos. O ecran é de vidro e é estranho a início senti-lo frio quando se encosta à cara.
É também algo largo para quem vinha de um SonyEricsson V600i como eu, mas nada demais. O Meu Motorola Mot Q que uso com meu outro chip e maior.
O ecran é fenomenal. Muito brilhante e com muitos DPI. Como a cobertura exterior de vidro parece bastante fina, parece que a imagem está mesmo à superfície do LCD. Quase que parece uma impressão em papel glossy, como se fosse este iPhone DIY em papel.

**Teclado**
É para mim a maior falha do iPhone. Tenho os dedos grandes e é por vezes complicado escrever. Quando se escreve em inglês o dicionário ajuda bastante e torna-se bastante simples. Quando se escreve em português a coisa complica devido ao dicionário (que tenta corrigir as palavras que escrevo corretamente).
Não é preocupante uma vez que não escrevo muito no telefone. Só umas SMS ou emails de vez em quando e tenho sempre um computador por perto caso precise de escrever um post como este. Com o hábito (e um dicionário português) julgo que seja mais fácil.

**Interface**
O interface é brutal. Simples, intuitivo, bonito.
No iPhone tudo é pensado para usar com os dedos e os ícones são grandes e fáceis de carregar. O scrolling é genial, assim com o o zoom. O ecran inicial (SpringBoard) faz-me lembrar o meu antigo Palm.

**Web/Mail**
O Safari é quase o mesmo em que estou escrevendo este post e tem funcionado bem. Fazia falta um leitor de vídeos do Sapo para acompanhar os Incorrigíveis, mas talvez dê para haixar qualquer coisa. Pelo menos este browser sabe o que fazer a um CSS com o media type de “screen”. Não é como um outro browser móvel **cough**PocketIE**cough** que se põe a interpretar o CSS deste tipo em vez de se ficar pelo “handheld” (Bixa intima da tecnologia fala cada coisa né? hehehehehe).

**Bateria**
Tem durado 2/3 dias. Com wi-fi e utilização como iPod.
Não tenho contado o tempo entre cargas mas que quiser tomar nota do uso, começo a observar e aviso aqui.

**Problemas sortidos**
Já me encravou algumas vezes o que não me agrada.
Não há Copy&Paste, útil em algumas ocasiões.
Bluetooth só para coisas da Apple.

Enfim, estou amando meu IPHONE. Recomendo.

Beijos e até amanhã.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

COmentando sobre o doce aberto

Fui ao supermercado ontem. Vi um pote de 400 gramas de doce de leite, um dos meus doces preferidos, e coloquei no carrinho. Pensei: “Hm, eu devia comprar mais desses potes. Duram umas duas semanas na geladeira”.

Hoje é quinta-feira e acabei de dar uma última colherada no doce.

Um detalhe: percebi que eu tinha guardado o doce meio destampado.

Conclusão: doces de leite são voláteis e evaporam quando destampados.

P.S.: não me venham com essa desculpinha de que eu comi o doce todo e não percebi que estava acabando e estou usando a desculpa de ter deixado destampado. Não cola!

Beijo, amanhã tem mais.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Voltei!

Ai gente, voltei, desculpe a demora, Estava em torune pela Bahia, AS SOLTEIRONAS conquistando o povo baiano, e que povo, cada negão babado, quase que não vinha mais embora, mas, a saudade de vocês e maior e voltei.

Ai gente, devo falar dos negôes mais um pouco, primeiro os de Salvador, cada um que são uma delicia, uma cabeça bem feita, uma boca carnuda, o corpo maravilhoso, ufa, depois fui para Jequié-BA, um interior gostoso, também gente maravilhosa por la, depois fomos para Vitória da Conquista-BA, a Bariloche baiana, hehehehe, juro gente, muito frio por lá, o pessoal se veste elegantemente com roupas de frio e tudo mais, sem contar, que é maravilhoso sentir a quentura dos negôes no frio, hehehehhee, depois fomos para Itabuna-BA, ótimo também, lá conheci o João de Deus, Eva Lima e Adilson, o nosso produtor Ari, tudo gente muito boa e para finalizar fomos para Ilheus-BA, a cidade respira turismo, muita gente bonita misturada aos negôes. Adorei.

Por hoje é só, amanhã tem mais. beijocas

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Comentando sobre elevadores

Ainda estou pela Banhia, dessa vez em Itabuna-BA, cidade gostosa, povo acolhedor, sexta, sábado e domingo serão de apresentações de AS SOLTEIRONAS. Vai ser tudo. Terça estarei indo pra casa. AH, Monalisa ganhou um irmão, comprei um gatinho angorá. Hoje o post e de análise.

... uma análise das minhas companhias dentro de um elevador de serviço quando tenho que usar

Plantas
Vira e mexe, quando eu entro no elevador, tem alguma planta lá. Duas ou três vezes, já aconteceu de eu dar de cara com praticamente uma árvore.
A dúvida: para onde essas plantas vão? Nunca tem ninguém para pegá-las lá embaixo. Já reparei.
O incômodo: quase zero. Acho até legal dividir o elevador com plantas.

Animais
Sempre divido o elevador com cachorros e gatos, mas com coelhos, uma tartaruga e uma iguana, foram só algumas vezes.
A dúvida: nenhuma. Mas fico doido para o elevador chegar lá embaixo logo. Até hoje, nenhuma iguana pulou em mim.
O incômodo: médio.

Caixas
Várias vezes, desço com caixas ao meu lado. De várias cores e tamanhos.
A dúvida: posso pegar uma?
O incômodo: zero. Poucas coisas são tão neutras como caixas.

Lixo
Aconteceu só uma vez. Só depois que entrei no elevador e apertei o botão da garagem, vi que tinha mil sacos de lixo – cheios – ao meu lado. Um cheiro horrível. Horrível. E eu, que sou levemente hipocondríaco, já fui imaginando minha morte por intoxicação causada pelo gás metano, caso o elevador ficasse parado.
A dúvida: por que é que, além de verificar se o tal do mesmo se encontra no andar, eu não verifico o que tem dentro dele?
O incômodo: alto e nojento. Vou sair do hotel em que estamos agora para divulgar a peça. Desejem-me sorte! Existem elevadores no hotel.

Beijos e até amanhã.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Comentando sobre acordar cedo

Antes de qualquer coisa, queria pedir desculpas aos meus leitores, estou sem postar diariamente, por conta das apresentações da peça aqui no estado da Bahia, tem cidade que o hotel não tem net ai fica dificil, mas, vamos ao post de hoje...


Sobre acordar cedo quando se está em perdiodo de apresentações da peça...


Dia desses precisei acordar cedo, cedo mesmo (considero cedo MESMO qualquer horário antes das 7. Entre 7 e 8 é cedo, e 9 e pouco é o ideal, exceto fins de semana. Sem mais tabelas de horários, voltemos ao post). À noite, percebi que toda vez que eu acordo cedo ou cedo mesmo eu passo pelos mesmos três estágios de sempre, que são...

... os estágios de quando acordo cedo

Estágio 1

A clássica negação. O celular toca e eu, confuso, só consigo pensar “Não, não”. Viro para cá, viro para lá, chego à conclusão de que, mesmo usando todas as minhas forças,vai ser impossível levantar, durmo mais um pouco, nego a realidade mais uma vez e... me levanto, tropeçando (além de detestar acordar cedo, sou bem míope).

Estágio 2

A hora da hiperatividade. Já no meio da tarde, fico perplexo ao perceber como meu dia está rendendo. Já fiz milhões de coisas e ainda tem uma porção de horas pela frente, prontas para serem preenchidas. E, para minha surpresa, nem estou com sono!

Estágio 3

Como o dia rende quando se acorda cedo! Já na cama, me lembro de como foi bom meu dia e tomo a decisão de acordar cedo também no dia seguinte e em todos os dias da minha vida.

MAS é só o despertador tocar, na manhã seguinte, para que eu volte prontamente ao estágio 1.

E, se não tiver um motivo muito, mas muito bom mesmo para que eu supere o estágio 1 e acorde cedo (“aproveitar a vida” não é suficiente. Muito vago. Tem que ser algo do tipo “Preciso estar no Detran às 8 em ponto”)... viro para o lado, cancelo os estágios 2 e 3 e acordo às 9 e pouco.

Bem felizin.

Beijocas, hoje estou em Vitoria da Conquista-BA ea noite estaremos em Itabuna-BA. Segunda volto pra casa. Até amanhã