quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Comentando sobre o post anterior

A historinha é assim:

Um sábio chinês se viu perseguido por um tigre. Encurralado, subiu numa macieira. Mas eis que, no galho à sua frente, viu uma cobra. Pensando no que fazer, se ficar com a cobra ou descer para o tigre, ele viu uma maçã.

E aí ele mordeu a fruta e disse:

Sábio chinês: Hum, que delícia de maçã!

Adoro essa história!

Ehehehehehhehee

Amanhã tem mais.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Comentando sobre uma historinha chinesa

Hoje, fiz uma coisa que sempre quis fazer quando alguém me pedisse um conselho. Sempre. Só não fazia porque não achava conexão entre a situação exposta pela pessoa e o que eu queria fazer, sabe. Mas, hoje, eu achei.
Pela manhã, no centro. M., de uma loja, veio me contar um problema pessoal e pedir minha opinião. De repente, senti que era o momento. A hora de fazer o que sempre quis fazer quando tivesse o gancho, sabe? Ela acabou de falar, me olhou e, em vez de comentar diretamente o que ela disse, eu falei:
Eu: Vou contar uma fábula chinesa que ilustra bem sua situação. Ela ficou imóvel, me olhando.
Era a primeira vez na vida que uma pessoa me contou um problema e eu me lembrei de alguma historinha chinesa que ilustrasse bem aquela situação! Daí, sob os olhares atentos dela, eu contei a historinha.
Mas, para meu desgosto, tudo o que ela comentou quando eu acabei é que eu já fui muito, mas muito melhor para dar conselhos.
Ai, ai.
Eu imaginava um desfecho melhor para esta frase que guardei por tanto tempo.
Mas ainda acho que minha historinha se encaixou muito bem no caso e que o problema é que a mente ocidental dela não conseguiu captar a mensagem. Nem todos estão preparados para resolver seus problemas com base na sabedoria oriental.

Beijos, amanhã tem mais.

Ah, chero pra Ivana, voltei sim, obrigado por estar lendo. Daqui a pouco o pessoal da TCM vem gravar o quadro Invasao aqui em casa. Amanhã eu digo como foi.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Comentando sobre ser um vendedor de imoveis


Meu amigo Bruno pediu que eu o ajudasse a comprar uma escrivaninha e um criado-mudo – basicamente, ele queria que eu medisse o quarto com ele, o levasse para lá e para cá, ajudasse a escolher os móveis e transportasse tudo para a casa dele. Resumindo, além de companhia, ele queria meus serviços de decorador, motorista e carreto. Eu, que estava num dia multifacetado, acabei executando também o serviço de...

... vendedor de móveis

Chegamos à quarta loja no centro, depois de olharmos umas escrivaninhas com preço e design mais ou menos. Bruno estava se decidindo com qual das mais ou menos ia ficar, quando entramos numa loja superlegal – e não super mais ou menos, como as outras.


Eu: olha essa escrivaninha! Olha esse criado!

Bruno: olha esse preço!

Eu: são lindos!

Bruno: droga, Zé, são lindos mesmo! Por que você me trouxe aqui? Que saco! Aí entrou minha parte vendedora. A vendedora da loja foi falar das vantagens ds móveis e:

Ela: o acabamento é perfeito, dá uma olhada.

Eu: e as peças combinam muito com seu quarto.

Ela: o design é diferenciado.

Eu: o criado se encaixa embaixo da escrivaninha.

Ela: por esse preço, você não acha igual.

Eu: e um móvel desses é para toda a vida.


Meio zonzo, Buno se sentou.

Vendedora: para quê pensar? Compre agora.

Eu: você achou o que quer, não precisa procurar.

Vendedora: é um investimento.

Eu: se você não comprar, toda vez que olhar para sua escrivaninha, vai se lembrar dessa.

Vendedora: entregamos na sexta.

Eu: e o desconto à vista é ótimo.


Vencido, ele comprou.
A escrivaninha e o criado-mudo.
Claro, ele gastou três vezes mais do que pretendia, mas o que tem? Entre meus serviços, ele não solicitou o de “controlador de gastos”.

Eu não me considero pão-duro, mas... fazer compras com dinheiro dos outros é tão mais divertido!


P.S.: como a entrega da loja era rápida e grátis, nem tive que usar meu serviço de carreto!


Beijos, amanhã tem mais.