terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Comentando sobre uma historinha chinesa

Hoje, fiz uma coisa que sempre quis fazer quando alguém me pedisse um conselho. Sempre. Só não fazia porque não achava conexão entre a situação exposta pela pessoa e o que eu queria fazer, sabe. Mas, hoje, eu achei.
Pela manhã, no centro. M., de uma loja, veio me contar um problema pessoal e pedir minha opinião. De repente, senti que era o momento. A hora de fazer o que sempre quis fazer quando tivesse o gancho, sabe? Ela acabou de falar, me olhou e, em vez de comentar diretamente o que ela disse, eu falei:
Eu: Vou contar uma fábula chinesa que ilustra bem sua situação. Ela ficou imóvel, me olhando.
Era a primeira vez na vida que uma pessoa me contou um problema e eu me lembrei de alguma historinha chinesa que ilustrasse bem aquela situação! Daí, sob os olhares atentos dela, eu contei a historinha.
Mas, para meu desgosto, tudo o que ela comentou quando eu acabei é que eu já fui muito, mas muito melhor para dar conselhos.
Ai, ai.
Eu imaginava um desfecho melhor para esta frase que guardei por tanto tempo.
Mas ainda acho que minha historinha se encaixou muito bem no caso e que o problema é que a mente ocidental dela não conseguiu captar a mensagem. Nem todos estão preparados para resolver seus problemas com base na sabedoria oriental.

Beijos, amanhã tem mais.

Ah, chero pra Ivana, voltei sim, obrigado por estar lendo. Daqui a pouco o pessoal da TCM vem gravar o quadro Invasao aqui em casa. Amanhã eu digo como foi.

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